Ninguém é imune à dor, ao sofrimento. Mas, no dia de hoje, queremos também lembrar das circunstâncias que envolvem a saúde mental da população negra.
A população negra diariamente enfrenta traumas históricos e contemporâneos relacionados ao racismo, discriminação e desigualdade social. Esses fatores abalam a saúde mental e aumentam o risco de condições como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático.
Lidamos diariamente com o racismo de um sistema que violenta nossos corpos e mentes. Milhares de crimes são resultantes do preconceito de raça ou de cor. Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a população negra é a principal vítima de mortes decorrentes de intervenções policiais, representando 83,1% dos casos registrados em 2022 (fonte: agenciabrasil.ebc).
Em meio a esse cenário de violência constante, a mulher negra luta contra seu próprio estereótipo de “mulher forte”, “mulher guerreira”.
Por isso, diante de um tema tão essencial e sensível quanto a saúde mental, reforçamos a importância de reconhecer e abordar as desigualdades, estigmas e desafios específicos que a população negra enfrenta. É vital promovermos a conscientização, o acesso a cuidados e a construção de redes de apoio.
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