O mês abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o dia 2 de abril é o dia mundial da conscientização do autismo.
O TEA não é considerado uma doença e sim um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado atípico, alterações na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades diárias.
A importância do acompanhamento contínuo dos profissionais da saúde, nos dois primeiros anos de vida de qualquer criança é primordial para um diagnóstico precoce. O tratamento começa cedo, o que ajuda a melhorar as habilidades sociais e auxilia no desenvolvimento das crianças.
Na vida adulta, esse processo tende a ser feito com mais dificuldade, mas, apesar dos desafios, pode e deve ser realizado. Autistas adultos podem passar despercebidos, podendo ser confundidos com timidez, são pessoas que percebem algumas dificuldades de socialização, mas acreditam se tratar da sua personalidade e não de um distúrbio, logo, só procuram um especialista para investigar a possibilidade de diagnóstico quando desconfiam que essas dificuldades podem ser algo a mais após passarem por uma situação que as colocam em evidência.
Segundo a legislação brasileira, apenas médicos, independente da especialização, podem fazer a emissão do laudo diagnóstico. Dentre esses profissionais, psiquiatras infantis e neuropediatras e pediatras estão entre as especialidades com melhor avaliação para diagnóstico de crianças com autismo. Equipes do tipo multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar, sendo especialista, podem auxiliar no processo de investigação e avaliação comportamental. Sendo elas: Psiquiatria da infância e da juventude; Neuropediatria; Neuropsicologia; Fonoaudiologia; Psicologia; Neurologia; e Terapia ocupacional.
O autista por sua condição de vida atípica, requer cuidados e rotinas diferenciados, o tratamento é multidisciplinar, envolvendo interação, medicamentos, intervenção de reabilitação/ habilitação, estímulos apropriados principalmente no âmbito social, também, sendo parte do tratamento as orientações e o apoio aos familiares e / ou cuidadores.
Atualmente, para efeitos legais o autista é considerado uma pessoa com deficiência, sendo assim, possui leis e políticas públicas específicas que garante alguns benefícios, como aposentadoria, Benefício de Prestação Continuada (BPC), professor tutor, vaga especial e dentre outros benefícios.
*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.
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