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Dia Mundial do Transtorno Bipolar

Dia Mundial do Transtorno Bipolar

O diagnóstico do tipo TRANSTORNO BIPOLAR trata-se de uma doença crônica e sem cura, seu diagnóstico não costuma ser tão simples e fácil, para determinados casos, pode ser necessário internar a pessoa para estabilizar a crise de humor e controlar a doença. O transtorno bipolar é a doença que mais causa morte por suicídio, consequentemente possui alto risco para a tentativa de suicídio.

O profissional a fim de promover o diagnóstico ao paciente não se baseia somente na mudança de humor repentina do dia a dia, existe uma série de critérios estabelecidos a serem avaliados, onde, somente profissionais especializados na área poderão oferecer esse diagnóstico como psicólogo, psiquiatra e neurologista.

Existem várias classificações para o Transtorno Bipolar. Falaremos um pouco mais sobre o Transtorno Bipolar Tipo I e Transtorno Bipolar tipo II:

Sobre Transtorno Bipolar TIPO I

Estima-se que o sintoma inicia aos 18, também aos 60 ou 70 anos.

Indivíduos do sexo feminino são mais suscetíveis a estados de ciclagem rápida, mistos e a padrões de comorbidade que diferem daqueles do sexo masculino, incluindo taxas mais altas de transtornos alimentares ao longo da vida. Indivíduos do sexo feminino com transtorno bipolar tipo I ou tipo II têm maior probabilidade de apresentar sintomas depressivos.

Os principais critérios para o diagnóstico estão nos episódios: Maníaco Hipomaníaco (oscilação de euforia e agitação) e Depressivo Maior (depressão).

 

Sobre Transtorno bipolar TIPO II 

Pode começar no fim da adolescência e durante a fase adulta. A idade média de início situa-se por volta dos 25 anos. Sugerem que o transtorno bipolar tipo II é mais comum no sexo feminino do que no masculino, o que pode refletir diferenças de gênero na busca de tratamento ou outros fatores como o parto,  que é um desencadeador específico para um episódio hipomaníaco,  que pode ocorrer em 10 a 20% das mulheres em populações não clínicas, mais comumente no começo do período do pós-parto. 

Diferenciar hipomania de humor eufórico e sono reduzido, que costumam acompanhar o nascimento de um filho, pode ser um desafio. A hipomania pós-parto pode prenunciar o início de uma depressão que ocorre em cerca de metade das mulheres que apresentam “euforia” pós-parto. Uma detecção precisa de transtorno bipolar tipo II pode ajudar a estabelecer o tratamento adequado da depressão, capaz de reduzir o risco de suicídio e infanticídio. Os principais critérios para o diagnóstico estão nos episódios: Hipomaníaco e Depressivo Maior.

TRATAMENTO

Para todos os tipos de transtorno bipolar, a duração dos episódios de relevância não é observada ao longo do dia, a análise de sintomas é relativa a quantidade de semanas para a mudança do tipo do episódio, os sintomas podem ser chamados de mudança de humor (a semana passada estava feliz, saindo, cantando e nessa semana está depressivo trancado no quarto).

O transtorno afetivo bipolar não tem cura, mas pode ser controlado. Dessa forma, o tratamento começa após o diagnóstico e dura até o fim da vida.

Entre as formas de tratamento:

Sessões de psicoterapia, com o objetivo de reduzir as oscilações de humor, que oferece suporte para o paciente superar as dificuldades impostas pelas características da doença, previne crises e promove a adesão ao tratamento medicamentoso;

O uso de medicamentos estabilizadores do humor, antipsicóticos, antidepressivos e ansiolíticos (doses prescritas pelo médico);

Mudanças no estilo de vida do paciente, como o fim do consumo de substâncias psicoativas (cafeína, anfetaminas, álcool e cocaína, por exemplo), o desenvolvimento de hábitos saudáveis de alimentação e sono e redução dos níveis de estresse;

Métodos naturais, como ioga, pilates, caminhadas, bebidas calmantes, florais etc.

 

Fonte:

https://www.abrata.org.br/

http://www.institutopebioetica.com.br/documentos/manual-diagnostico-e-estatistico-de-transtornos-mentais-dsm-5.pdf

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