Nesta quinta-feira (19), aconteceu o segundo e último dia da formação Ubuntu: Tecendo Saberes para uma Educação Antirracista, reunindo educadores, lideranças e artistas em momentos de diálogo e aprendizado.
A programação iniciou com mesa a “Literatura infantil e letramento racial crítico”, que contou com a participação das professoras Amanda Crispim, Thalita Gonçalves e Maria de Fátima Borges. O debate destacou a importância de narrativas que representem identidades negras desde a infância, reforçando a literatura como ferramenta de resistência, valorização e formação crítica.
A artista Geyisa Costa emocionou o público com uma apresentação cultural, trazendo arte e sensibilidade ao encontro.
Na parte da tarde, a programação teve início com a palestra “Educação para a Equidade: PNEERQ e Práticas Pedagógicas Antirracistas”, ministrada pela professora Gizele C. Carneiro. O tema trouxe o papel das políticas públicas e das práticas educativas no combate ao racismo e na construção de ambientes escolares mais justos. O público presente pôde debater e tirar dúvidas para caminhos estudantis cada vez mais equânimes.
Encerrando as atividades, a mesa “A importância do brincar para promoção da cultura da paz”, com Cleci Martins e Giza Gertrudres, trouxe reflexões sobre como o brincar pode ser uma prática pedagógica transformadora, capaz de promover vínculos, pertencimento e cultura de paz. A Cleci fala "Que a gente realmente possa se aquilombar e se acolher aqui no estado do Paraná pois para refletir outros modelos de escola, precisamos aquilombar
Formação Ubuntu: Tecendo Saberes para uma Educação Antirracista mostrou sua potência como espaço de partilha e construção coletiva. Ao reunir pesquisadoras, educadoras, artistas e lideranças negras, o encontro abriu caminhos para que a literatura, o brincar, a cultura e as práticas pedagógicas se tornem instrumentos de equidade, pertencimento e justiça social nas escolas e comunidades.
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