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Experiências das mulheres na escravidão, pós-abolição e racismo no feminismo em Angela Davis

Experiências das mulheres na escravidão, pós-abolição e racismo no feminismo em Angela Davis

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe.Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016, 244p.

Autores (as): Ineildes Calheiro dos Santos e Eduardo Oliveira

 

Em Mulheres, raça e classe, Angela Davis, filósofa estadunidense, negra, feminista,
ativista radical dos anos 1970, trouxe grande contribuição para repensar as relações raciais,
ressignificar o feminismo e, de forma particular, para o feminismo negro, sobretudo, colocando à tona o racismo no feminismo. Dentre suas experiências, a autora integrou-se ao grupo Panteras negras e o partido Comunista dos Estados Unidos. Foi presa na década de 1970 e candidata à vice-presidência da República em 1980 e 1984.
Nesse livro, Davis pensa a dinâmica da exclusão capitalista tomando como nexo
prioritário o racismo e o sexismo, partindo da vivência das mulheres no trabalho escravo,
compreendendo o modo de funcionamento das sociedades marcadas pela tragédia da
escravidão. Dividido em 13 capítulos ao longo de 244 páginas, reúne estudos de diversas/
os autoras/es, publicações de jornais, cartas e outros documentos, além de depoimentos
das/os próprias/os ex-escravizadas/os e descendentes, sobre o ocorrido durante e após a
escravidão nos EUA, detectando o racismo explícito e as atrocidades praticadas. Além
disso, a autora não descarta testemunhos de homens e de mulheres (brancos/as) falando
do lugar de proprietários/as dos/as ex-escravizadas/os.

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